10/02/2023 17:19 um ano atrás

Representantes do Shopping culpam empresa terceirizada por truculência de seguranças



Caso de agressão a um grupo de jovens que aconteceu em julho de 2021 ainda tramita na justiça. Vídeos e fotos da época corroboram para a versão das vítimas.

Na última quinta-feira, representantes do Shopping Avenida Center e do jovem vítima de agressões por parte dos seguranças do estabelecimento, compareceram à audiência no Fórum de Dourados, em desdobramento do episódio de agressão que ocorreu em julho de 2021 e viralizou nas redes sociais na época.

No dia 04 de julho de 2021, um grupo de jovens foi hostilizado e expulso do Shopping Avenida Center, sob a alegação de que os adolescentes colocaram em risco a integridade dos seguranças e frequentadores do estabelecimento.

Em vídeos gravados pelos jovens, os seguranças agem com truculência, imobilizam e algemam um rapaz, alegando perturbação da ordem e algazarra. No boletim de ocorrência sobre o fato, consta que os jovens realizavam o “famoso rolezinho”, termo pejorativo que tem o objetivo de rotular o comportamento de jovens periféricos que frequentam locais públicos ou privados, como shopping centers, parques e praças.

Na audiência, os representantes do Shopping Avenida Center responsabilizaram a empresa terceirizada que faz o serviço de segurança pelo uso de força desproporcional. A comoção sobre o caso gerou ataques de ódio nas redes sociais, direcionados ao grupo de jovens. Perfis correlatos aos ataques foram indexados ao processo que está em trâmite.

O Advogado Fagner A. Medeiros da Costa, que representa a família do adolescente agredido, afirmou que a audiência de conciliação correu tranquilamente e que as responsabilidades pelo ocorrido precisam ser melhor apuradas para conclusão do processo. “O Shopping afirma que a empresa terceirizada é a responsável pela questão, então as próximas audiências devem consolidar um acordo entre as partes ou uma sentença judicial que encerre o processo em benefício da família do jovem”, explicou Medeiros.

Na época, a administração do Shopping alegou em nota que os adolescentes foram retirados do estabelecimento comercial por perturbação, descumprimento do Decreto Municipal para o uso de máscaras e por ameaçar a integridade física dos seguranças.

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