06/07/2020 20:13 Há 4 anos

Daniela propõe apresentação de protocolo do Kit Covid aos médicos de Dourados



Da redação

Adotado em Campo Grande, documento prevê a utilização, por prescrição médica, de kit de medicamentos como Ivermectina e Hidroxicloroquina no tratamento precoce da Covid-19

 

A vereadora Daniela Hall (PSD) quer apresentar a classe médica de Dourados o protocolo do Kit contra Covid-19, adotado em Campo Grande e outras 12 capitais brasileiras e que prevê a distribuição, por prescrição médica, de kits de medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina,  Zinco, Vitamina D para tratamento precoce da Covid-19. A parlamentar realizou seminário on line, na última segunda-feira (6) com o médico toxicologista e nutrólogo Sandro Benites, coordenador do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox) e o deputado federal Luiz Ovando, que é médico cardiologista e defensor da causa.

Durante a live, o médico ressaltou a importância da utilização dos medicamentos para salvar vidas. Ele destacou vários estudos que estão dando certo no Brasil e no mundo e que a comprovação científica leva em torno de um ano para sair, tempo que muitos pacientes não terão para aguardar. O Conselho Regional de Medicina de MS, já deu parecer favorável a adoção de protocolos alternativos e recomenda que gestores disponibilizem medicamentos para o tratamento precoce os medicamentos que os médicos precisarem prescrever. Ressaltou a importância do Executivo tomar medidas para contribuir para que não haja o avanço da doença.

“Ou a gente faz alguma coisa agora ao invés de só esperar acontecer, ou poderemos ter um caos, em que os hospitais simplesmente fecham as portas e os pacientes morrem na calçada por falta de leitos”, ressalta.

Sandro destacou ainda que como coordenador de Vigilância Toxicológica nunca viu nenhum caso de intoxicação por uso da ivermectina ou hidroxicloroquina, por exemplo. “São medicamentos simples, baratos e que salvam vidas, desde que utilizados de forma responsável com prescrição médica e no tratamento preoce”, ressalta.

Na mesma linha o médico cardiologista e deputado federal Luiz Ovando destacou que é possível evitar o agravamento da doença com esses medicamentos e que eles têm dado resultados em várias localidades do País. O deputado sugeriu  uma união de esforços da classe médica e política de Dourados  em torno da adoção desse protocolo.    

 

Para Daniela Hall (PSD)  se faz necessária essa discussão sem politizar o tema. “Precisamos que a Prefeita de Dourados abra um canal de diálogo com a Câmara e ouça os profissionais da Saúde, os mais de 200 médicos de Campo Grande, que desenvolveram estudos importantes, que adotaram o protocolo e que está dando certo”, ressalta.

 

Conforme a vereadora Daniela, oito capitais já adotaram o protocolo, seis estão discutindo e 13 ainda não debateram o assunto ou já recusaram. Conforme ela, a categoria defende que a Ivermectina, remédio para infecção por parasita, também usado para verme, seja usado de forma preventiva para casos confirmados e para profissionais de saúde que estão na linha de frente.

 

Já a hidroxicloroquina será usada na fase inicial de quem apresenta sintomas. A Vitamina D e o Zinco são utilizados para o aumento da imunidade. “Importante destacar ainda que a possível adoção desse protocolo pela Prefeitura não representa a cura da doença mas sim uma forma de ajudar o trabalho dos médicos evitando que a doença se agrave”, explica. Para a utilização do kit haverá necessidade de anuência, bem como o Ministério da Saúde recomenda, por parte do paciente, por parte do médico. A prescrição de qualquer medicamento é a capacidade médica.

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