23/06/2023 16:09 Há 11 meses

Mãe reencontra filho que ficou 16 dias intubado e emociona internautas



Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, tem uma doença genética rara, a epidermolise bolhosa, e ficou em coma induzido por causa de uma pneumonia

O reencontro entre uma mãe e um filho que estava internado viralizou essa semana. O pequeno Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, tem uma doença genética rara, a epidermolise bolhosa, e ficou 16 dias em coma induzido por causa de uma pneumonia em um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um vídeo está deixando todo mundo com os olhos marejados nas redes sociais. Tayane Gandra publicou nesta quarta-feira (21) e em apenas dois dias já alcançou quase 4 milhões de visualizações.

Gui tem uma doença rara, a epidermólise bolhosa, desde que nasceu. Segundo uma publicação da mãe dele, Tayane, o pequeno nasceu com a doença. “O Guilherme tem uma doença rara, chamada epidermólise bolhosa distrófica, que foi detectada já no nascimento, ele nasceu com algumas lesões abertas”, explica a mãe, em um vídeo publicado também nas redes sociais.

No vídeo que viralizou, Gui chora muito ao reencontrar a mãe, após acordar do coma. O vídeo foi gravado pelo pai, que estava no hospital no momento em que ele retorna.

“Foram 16 dias sem sair de perto de vc, e no único dia que mamãe vai dormir em casa vc resolve acordar do seu soninho reparador! Receber a ligação de vídeo do papai com vc chamando por mim, exigindo que eu fosse correndo, ah meu filho, como mamãe voou até aqui pra chegar logo e te abraçar ! Vc é nosso milagre mais lindo, obrigada por ser tão nosso, te amamos ao infinito e além ”, publicou a mãe, sobre o momento.

 

Epidermólise bolhosa

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a epidermólise bolhosa é uma doença genética que atinge crianças, jovens e adultos. Ela é caracterizada pela fragilidade da pele e da mucosa por causa de uma alteração na síntese de proteínas que unem as camadas da pele.

Sem as proteínas, as camadas da pele se separam muito facilmente, sob qualquer pressão ou atrito. Por isso, as áreas de dobras e extremidades costumam ser mais sensíveis, assim como mucosas labial e ocular. Nesse sentido, prejudica a realização de movimentos. Mesmo assim, as crianças não tem restrição para frequentar a escola e as atividades físicas podem ser discutidas com o médico que faz o acompanhamento.

No caso de Gui, apesar das limitações, ele continua frequentando a escola, como conta a mãe dele. “Ele não tem vergonha, ele vai para a escola, ele tem um relacionamento muito bom com os amiguinhos dele. Os próprios amiguinhos dele o protegem. Na vida acadêmica, ele tem uma vida bem normal. É uma luta diária”, pontua.

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