05/11/2021 18:00 Há 3 anos

Vice-Presidente da OAB/MS desmente Mansoure diz que candidatura da situação foi formada com chapa de “compadres”



Gervasio Oliveira considera injustificáveis os gastos de 1,2 milhão de reais, com publicidade, feitos pela presidência da Ordem, em meio a pandemia.

 

O atual vice-presidente da OAB MS, e que caminhou com o grupo de Karmouche por duas gestões, concedeu entrevista nesta manhã à rádio Difusora Pantanal 101,9 confirmando sua ruptura política com a atual gestão, “muito embora em princípio tenha acreditado na candidatura apoiada pelo atual Presidente, eu sempre soube que o candidato não tinha experiência em atender a advocacia e precisaria ter montado um conselho experiente, e não de grupos ou compadrio, que foi o que terminou acontecendo.”

Por essas razões Gervasio anunciou sua ruptura com o grupo político do atual Presidente, dizendo que enxerga na chapa de Rachel Magrini a união de grupos, a experiência e a capacidade necessárias para oxigenar a OAB e impedir que ela fique restrita a um pequeno grupo de pessoas, ou sob a influência política do governo, por exemplo.

Gervásio ainda respondeu para nossa reportagem acerca da polêmica notícia que indignou toda classe jurídica no MS esta semana, quando foram revelados que mesmo em meio a pandemia a OAB MS gastou mais de 1,2 milhão de reais com publicidade em um curto período.

Para ele de fato os altos gastos manejados exclusivamente pelo Presidente com a empresa de comunicação que presta serviços à OAB, são injustificáveis, sobretudo em meio ao ambiente conturbado porque tem passado nossa sociedade por conta da pandemia, e a advocacia tem passado por muita necessidade para que se gastem com isso ainda mais com blogs e assemelhados, e quando essas informações poderiam ser repassadas com menores custos aos Advogados, quando se tem e-mail ou whatsaap, por exemplo.

Gervasio ainda conserta a informação de que gestões anteriores da OAB teriam gastos maiores com publicidade, “Essa afirmação não é justa com as gestões anteriores em primeiro lugar pelo momento conturbado que passamos devido a pandemia e que exigia corte de gastos como a própria portaria assinada pelo presidente exigia, em segundo lugar porque gestões anteriores da Ordem tinham gastos enormes com correio, enviando malas diretas de documentos, boletos e ofícios. Finalmente é injusto a sistemática de comparação de números porque se estáatualizando gastos das gestões anteriores com IGPM que está altíssimo e nem mesmo os Tribunais Superiores estão autorizando o uso desse índice para reajuste financeiro.”

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