“Sextou” bora ali, aglomerar? Juventude “teimosa” que tem dificuldade de obedecer regras está pagando o preço nesta pandemia.

Os jovens que tanto sonham em conquistar o mundo, explorar tudo que for possível, esbanjam vontade de viver, devem ter um pouco mais de cautela.

De acordo com uma pesquisa que contemplou 18 estados brasileiros e o Distrito Federal, realizada pela Espro (Associação de Ensino Social Profissionalizante) revela que 8 em cada 10 jovens brasileiros têm  medo de morrer em decorrência do Covid-19.

Foram entrevistados 17.422 jovens de 15 a 24 anos economicamente ativos. 79% tem medo de morrer em decorrência do covid-19 e 95% tem medo de que seus familiares venham falecer por conta da doença.

Mesmo depois de um ano e meio após o começo da pandemia no Brasil, podemos notar que muitos não se importam efetivamente com o contágio da doença. Muitos hábitos não foram deixados para trás, nem mesmo durante o lockdow, onde houve aglomeração, festas clandestinas, happy hour, confraternizações entre funcionários e familiares.

Nos últimos 5 meses o número de jovens mortos em decorrência do Covid-19 saltou de 13,1% para 38,5%. A princípio se imaginava que os jovens seriam os menos atingidos e teriam menos sintomas, tendo em vista que sua saúde física estaria melhor que a dos idosos, porém, os jovens vem se expondo de maneira desnecessária, causando uma alta nos casos de contaminação e mortes pela doença.

Ao contrário do que se imaginava, os jovens estão tendo maior dificuldade após o contagio, além de sofrer com sintomas mais fortes, são os que mais precisam de suporte respiratório e internação em UTI´s.

Para evitar que essa pandemia se prolongue ainda mais, a população deve manter os cuidados recomendados pela OMS, optando por entretenimento que não cause aglomeração, evitando assim o contágio dessa doença, para que possamos vencer essa pandemia.