Servidora levada às pressas por médico vereador para procedimento cirúrgico corria risco de morte

A servidora da Câmara Municipal de Dourados, Patrícia Brandão, lotada no gabinete da vereadora Lia Nogueira (PP), passou mal na noite de quarta-feira, logo após uma reunião por videoconferência entre os vereadores Diogo Castilho (DEM), Lia Nogueira e Fábio Luis (Republicanos) com médicos lotados na UPA e Hospital da Vida. Ainda no plenarinho da Câmara, a servidora teve crises fortes e, quase desmaiada, foi avaliada por Diogo Castilho, que, além de vereador é médico, e imediatamente foi levada à uma unidade de saúde.

De acordo com Diogo Castilho, como o caso era grave e com risco iminente de morte, já que a servidora apresentava quadro de possível rompimento do apêndice, o médico decidiu encaminhá-la com urgência ao Hospital da Vida. Patrícia Brandão passou por todo o protocolo de entrada na unidade de saúde do SUS, como estabelecem os padrões definidos pelo Ministério da Saúde. A direção do Hospital da Vida, administrado pela Funsaud (Fundação de Saúde de Dourados), também foi comunicada da gravidade do caso por meio da diretora técnica da Fundação, Angela Marin.

O processo cirúrgico chamado de Laparotomia exploradora por apendicite aguda, o qual a servidora foi submetida, foi realizado pelo médico Rogério Watanabe, e devido à gravidade do caso, o médico e vereador Diogo Castilho decidiu auxiliar na cirurgia.

Segundo Diogo Castilho, o atendimento às pressas à servidora foi em razão do risco iminente de morte, cumprindo todos os padrões exigidos pelo SUS. Conforme ainda Diogo Castilho, um atendimento de urgência em casos muito graves, em que qualquer paciente do SUS, sem qualquer distinção, tem direito.

Após a intervenção de urgência, a servidora ficou sob observação durante a noite de quarta-feira e a manhã de quinta-feira, quando recebeu alta médica. Patrícia Brandão passa bem, mas permanece em repouso absoluto em casa.