18/07/2020 18:10 Há 4 anos

Pré-candidato a prefeito, Drº Davi diz que povo terá vez e uso da cloroquina foi politizada



Da redação por Luiz Guilherme


Em entrevista ao Alô Dourados neste sábado (18), no quadro ‘Papo Reto’, o médico oncologista e diretor do Hospital Cassems Dourados, Davi Infante Vieira, pré-candidato a prefeito pelo PSB, comentou sobre o atual momento de pandemia da Covid-19 e como a maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul está reagindo.


Logo no início, o médico foi enfático ao dizer que o Novo Coronavírus foi politizado e que não houve liderança em nenhuma esfera de governo, ou seja, municipal, estadual e federal.
“Não houve uma liderança municipal, estadual e federal que passasse segurança à população. As pessoas estão carentes de uma nova política, as pessoas estão cansadas dessa política que vem acontecendo. Não dá para ficar politizando as coisas. O Novo Coronavírus foi politizado, deixou de ser questão de saúde pública”, comentou.


O diretor do hospital conveniado ao Estado continuou afirmando que o uso da Cloroquina, apesar de cientistas dizerem que não tem eficácia contra o tratamento da Covid-19, voltou a falar que foi politizado também tanto no âmbito do Governo Federal, quanto estadual e no município.


“O uso da cloroquina também foi politizada. Não houve liderança na esfera federal, municipal e estadual. O paciente precisa escolher, e os critérios para aplicar o medicamento no paciente ser acordado. Não houve critérios objetivos, ficou tudo muito no ‘eu acho’”, pontuou.


Davi também criticou o fechamento do comércio douradense e disse que, na avaliação dele, houve precipitação ao fechar no início da pandemia, já que a economia não ia aguentar.


“Não há critérios técnicos para chegar no comerciante e dizer que é hora de fechar. Não quero agradar ninguém, quero cuidar da saúde. Fechou tudo muito cedo. Poderia sim, ter fechado como fechou, mas com critérios, e ir reabrindo aos poucos, mas não aconteceu e não está acontecendo isso, ou seja, desse jeito, não há economia que aguente”, disse.


Já entrando no assunto política, o médico disse que se estivesse à frente da prefeitura ou até mesmo da Secretaria Municipal de Saúde, “tentaria enxugar as torneiras das prefeituras, isto é, cortar excessos, e tentar gerenciar essa crise. Em Dourados, falta diagnóstico. Falta planejamento”, afirmou, dizendo também que na cidade, em todas as áreas, seja saúde, educação, trânsito, o que é acontece, é “apagar incêndio, se resolve o emergencial. A classe política só sabe puxar para o seu lado. Todo ano os professores começam o ano letivo sem saber para onde vão, isso não pode acontecer”.


Davi disse ainda que como pré-candidato, o PSB em Dourados, se chegar à cadeira do Executivo, ou seja, da prefeitura, fará uma gestão pautada na população, começando pelo planejamento de campanha.
“Nós queremos fazer diferente. As pessoas serão ouvidas. Nosso norte serão as pessoas, as reclamações, sugestões delas. Não teremos pautas definidas. Outra coisa, há muito para ser feito, buscaríamos parcerias com a iniciativa privada para revitalizar, por exemplo, praças, mas claro, seguindo o regramento jurídico”, afirmou.

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