21/06/2021 16:45 Há 3 anos

Médica e professora da UFMS diz que curou paciente com nebulização de cloroquina



Por Liziane Berrocal

Professora do curso de medicina da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), Tatiana Lachi, afirmou em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo que á usou nebulização de cloroquina em pacientes com covid-19 em Mato Grosso do Sul. Segundo ela afirmou ao jornalista responsável pela matéria. um dos pacientes teve significativa melhora. “Já pratiquei, antes de o Conselho Federal de Medicina declarar que era procedimento experimental, com ótimos resultados. A saturação de um dos pacientes subiu de 90% para 95% de um dia para o outro. O paciente sobreviveu à Covid, recuperou-se em poucos dias e sem sequelas. Assim como eu, muitos são os médicos que defendem a vida humana e fazem tudo o que estiver ao nosso alcance para salvar os pacientes.”, contou na reportagem.

A matéria especial do jornalista Victor Silva, ele conversou com médicos de um grupo de WhatsApp chamado #EntreMédicos11, onde é defendido o chamado tratamento precoce, uso de medicamentos como cloroquina, ivermectina, zinco e vitamina D) na luta contra a doença e se contestam a mídia tradicional e as principais publicações científicas do mundo. Tatiana Lachi foi uma das principais entrevistadas.

Formada pela Unicamp em 2001, de acordo com a reportagem, Lachi fez mestrado em ciências da saúde (doenças crônicas e infecto-parasitárias) pela UFGD (Universidade Federal de Grande Dourados), em Mato Grosso do Sul. Possui título de especialista em radiologia e diagnóstico por imagem. Na UFMS, dá aula na área de saúde coletiva. “Sinto, sim, proximidade com a área científica da medicina. E acredito no tratamento precoce”, diz.

 
Ela é considerada pelos colegas, como participante ativa das discussões sobre o tema. Esses embates se manifestam mais acentuadamente em alguns pontos específicos, e nem sempre há consenso nesses grupos médicos que se opõem ao consenso científico internacional. Um exemplo é a nebulização de hidroxicloroquina. Tatiana Lachi defende esse método.

Polêmica

A matéria traz ainda Em uma resolução publicada em maio deste ano, o CFM (Conselho Federal de Medicina) afirma que não há informação sobre a eficácia e a segurança da medicação aplicada por via inalatória. Determinou, assim, que o procedimento por essa via só pode ocorrer de forma experimental, por meio de protocolos de pesquisa aprovados pelo sistema CEP/Conep (comitês de ética em pesquisa e Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).

Embora tampouco haja comprovação de eficácia e segurança quanto ao uso tradicional da hidroxicloroquina e de outros fármacos do chamado tratamento precoce, o CFM deliberou que os médicos têm autonomia para adotá-los, desde que contem com a aprovação dos pacientes.

No mesmo grupo, há médicos que se posicionam contra a vacina contra covid-19 e com manifestações políticas a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apesar de jurarem que não. A matéria completa pode ser lida aqui:

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