Guarda Municipal se posiciona quanto aos ataques sofridos após fechamento de igreja
Vou dar ciência sobre o fato que ocorreu ontem, em relação a fiscalização da Guarda Municipal a uma Igreja.
É bom frisar que a Guarda Municipal foi condicionada através dos Decretos Municipais referente as questões da Pandemia do COVID 19 como órgão fiscalizador e cumpridor de todas aquelas determinações.
A partir de então milhares de denúncias passaram a serem realizadas aos telefones 199 e 153, até dia 08/06 mais de 5 mil denúncias e sobre o COVID 19 - 2 mil denúncias.
Não fazemos distinção de denúncias, e buscamos atender todas, claro que é impossível, mas já passamos de 1.200 atendimentos em 60 dias.
Ontem após receber denúncias de que uma igreja estaria aberta e com aglomerações em nossa central de rádio, como de costume e por obrigação os GMs foram encaminhados para verificarem a denúncia. A equipe não invadiu templo, não usou de nenhum tipo de constrangimento. Se direcionaram a Secretaria da Igreja, conversaram com a secretária e com o padre explicando toda a situação, pois conforme o DECRETO MUNICIPAL N° 2644 DE 15 DE JUNHO ESTABELECEU NO ART 7°
" Fica suspenso o funcionamento pelo período de 15 dias, das igrejas, templos religiosos, ou espaços destinados a celebração de cultos religiosos"
Então os GMs agiram cumprindo sua obrigação, sem defender bandeira de nenhuma igreja, apenas usaram o juízo que foi narrado na legislação.
A GM não tem participação na elaboração dos Decretos, mas estamos obrigados a fazer cumprir, e somos cobrados por todos, inclusive pelo MP.
Coloco essa explicação para que todos tenha ciência do ocorrido de forma que aconteceu.
Sérgio Mondadori - Diretor de Operações -Guarda Municipal de Dourados_MS
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